MODERNIDADE

No meu tempo de menino

Bem longe aqui da cidade,

Não se ouvia falar

Na tal de modernidade

Minha infância foi tão linda

Lá não havia segredo

Igual, não vi ainda

Fazíamos nossos brinquedos

Com toda a simplicidade

Que existia no interior

Não faltou felicidade

Muito menos o amor

A gurizada de hoje

Só quer saber de internet

Celular e Facebook

Não conhecem uma charrete

O livro virou notebook

“Bênção pai” não se houve mais

Esqueceu-se o respeito

“Senhoria”, ficou para trás

Tratam-se de qualquer jeito

As mudanças que até hoje

Vim conhecer na cidade

Alteraram-se os valores

Em pról da modernidade.