ESTRADA
Já chorei de alegria,
já me encolhi de medo
e, um dia,
a esperança voltou.
Fui à luta sem acomodar-me
e parei em encruzilhadas:
para que lado seguir?
Pedi ajuda e dei ajuda,
fui, assim, subindo cada degrau;
apertando a mão do amigo
e dando a minha ao outro,
que vinha logo abaixo.
Passei por ruas desertas,
por parques cheios de sol.
Abracei-me a troncos nodosos,
e bebi gotas de orvalho,
Não sei quanto
me resta de caminhada,
mas irei para a frente sempre.
Se a estrada
será de relva ou de pedras
não sei...
Vou descobrir!
Já chorei de alegria,
já me encolhi de medo
e, um dia,
a esperança voltou.
Fui à luta sem acomodar-me
e parei em encruzilhadas:
para que lado seguir?
Pedi ajuda e dei ajuda,
fui, assim, subindo cada degrau;
apertando a mão do amigo
e dando a minha ao outro,
que vinha logo abaixo.
Passei por ruas desertas,
por parques cheios de sol.
Abracei-me a troncos nodosos,
e bebi gotas de orvalho,
Não sei quanto
me resta de caminhada,
mas irei para a frente sempre.
Se a estrada
será de relva ou de pedras
não sei...
Vou descobrir!