PEDRA
PEDRA
Uma pedra cortou-me o dia
Como um punhal ferindo-me
O peito e atirando-me a alma
Num amargor sem nome
Atormentando-me as forças
Pedaços de mim se dilaceram
Em grossas lágrimas de pranto
Quentes, rolam pelo rosto.
Deixando-o úmido e frio
O medo fita-me querendo abrigo
Imagens estáticas
Colam em minha mente
Um silêncio sepulcral toma conta de mim
Enjaulando-me dentro do meu próprio ser.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira