NOITE

NOITE

Na noite vazia

Em que o deserto

Acaricia a lua

Pálida e majestosa

Minha alma viaja

Como um solitário

Peregrino nas areias

Quentes da dor

Como forja

Vulcânica a entrar

Em erupção

Incandescendo meu ser

De dores educativas

Sob as quais dou meu

Testemunho do choro

Solitário e contido

Da revolta ponderada

Da aceitação pacífica

Do trabalho incansável

No bem e no perdão

Observo os elos que

Rompem-se necessários

A cortina que se fecha

No teatro passado da vida

Tomo rumos novos

Onde começo a fazer

Parte de uma nova peça

Em que meu dou a direção

Do leme e a bússola do acerto.

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 06/10/2014
Código do texto: T4989282
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