A VIDA
A vida,
segue unissonante na trilha do cavalo branco,
colhe-nos os passos no final dos degraus
e até o gravitar é intenso.
-Eu, permaneço detido em seus braços,
serviçal sobre suas pálpebras.
A vida,
poema enlouquecido
na boca de um pavio ungido.
A vida,
na levedura:
um rio-mar
um ondulante barco-fim.
A vida,
um mergulho fundo
na garapa da cana,
às vezes recolhe o pão
e corta a carne,
uma camisola invertida.
A vida,
é domínio agora e sempre,
ave na claridade,
trânsito contínuo,
nossa sombra
em farpas e vísceras.
A vida,
abocanha a fresta do sol...
quando menos se espera.
(Através do olhar determinante de Chaplin)
A vida,
segue unissonante na trilha do cavalo branco,
colhe-nos os passos no final dos degraus
e até o gravitar é intenso.
-Eu, permaneço detido em seus braços,
serviçal sobre suas pálpebras.
A vida,
poema enlouquecido
na boca de um pavio ungido.
A vida,
na levedura:
um rio-mar
um ondulante barco-fim.
A vida,
um mergulho fundo
na garapa da cana,
às vezes recolhe o pão
e corta a carne,
uma camisola invertida.
A vida,
é domínio agora e sempre,
ave na claridade,
trânsito contínuo,
nossa sombra
em farpas e vísceras.
A vida,
abocanha a fresta do sol...
quando menos se espera.
(Através do olhar determinante de Chaplin)
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