A DOR
A DOR.
A DOR, um sentimento de agonia, um sofrimento sem anestesia, uma paixão à revelia!
A DOR, a nostalgia por um dia, que passou por vidas vazias, sem saber naquilo que se fazia!
A DOR, rebeldia por valentia, um contato abstrato, um fato concreto, a tristeza em aberto, a ferida em progresso, mas a inocência em retrocesso!
A DOR, se sentimos sem piedade, enfrentamos com a verdade, isto em qualquer idade, mesmo com a fatalidade não esquecemos, porque na mentalidade sempre vivenciaremos, e com o sentimento não esmoreceremos!
A DOR, tristeza que chega e se acomoda, angustia que fica e não se explica, solidão de um dia que nada podia, mas com a chegada da alegria com tudo se fazia, noite adentro se completa a fantasia!
A DOR, quando vem não tem hora, quando fica não se sabe se vai embora!
A DOR, por que ela, senão ela? Por que surge sem avisar? E não preparados ela vem arrasar, e se preparados ela vem martirizar!
A DOR, sem nexo por que sentir? Sem complexo por que insistir? Se encaramos às vezes estouramos, se ignoramos às vezes nos confortamos!
A DOR, mãe dos sofrimentos, alívio para certos momentos, martírio para alguns tormentos!
A DOR, mãe do suplício, sofrimento nada fictício, sensação de um coração cheio de emoção!
A DOR, um vazio por um fio, um caminho sem conforto, uma cicatriz freqüente, que nos faz crescer eternamente!
A DOR, ela vem, ela vai. Ela se esconde e não sabemos aonde. Quando aparece a gente estremece, mas derrotamos com a coragem de um espartano!
A DOR, não se esquece, e sempre íntima de repente ela desaparece!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
Ailton José Ferreira
Policial civil aposentado, Bel. Direito, Pedagogo, Escritor e Educador
Membro da Academia de Letras de Pará de Minas – Cadeira nº 7
ailtonferreira_assepam@yahoo.com.br
inspetorailton@gmail.com
BLOG: www.literaturaparademinas.webnode.com