A água
 
Depois de muito tempo ausente
Nos leva a uma serena reflexão
A chuva voltou a ser o expoente
Que nos livra da sofreguidão
 
O ser humano é pirracento
Não aceita e nem quer compreender
Que a água é o nosso firmamento
Que sem ela é impossível viver
 
Mesmo em tempo de crise
Não deixou de lavar o carro
Limpeza constante reprise
Num comportamento bizarro
 
Não hesita em encher a piscina
Diz não mais suportar o calor
Atitudes que o meu ser abomina
A elas quero sempre me opor
 
Á agua faz geminar semente
Mata a sede da humanidade
Com ela vamos ser coerentes
Antes que vire uma raridade
 
Valdomiro Da Costa 26/09/2014
 
 
 
 
 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 26/09/2014
Reeditado em 27/09/2014
Código do texto: T4977434
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