Me Chamo Poesia

De repente,

Tudo, ganha forma e cor,

Como um voejo repentino

Da brisa pelas cortinas,

Brancas, longas, até o chão,

Da a impressão de ser

Uma escada para o céu,

Ou para os versos!

- Saia desta inquietude,

Na veracidade sou eu,

Vindo de alguma antologia

Onde a morte brinca de vida

E a vida brinca de morte,

Pois o verdadeiro retrato,

Está nas entrelinhas!

- Tu sabes,

Não sou apenas palavras

Jogadas ao vento,

Sou a lagrima de chorar,

Sou o sorriso do olhar

Para aqueles que acreditam

E constrói deste sentido

Sua direção, quiçá, em metáforas,

Para outras

Paixão de arrebatar!

Quem és tu, que literalmente

Devaneia por mim?

- Ah, o meu nome,

Não importa, tu mesmo

O dirá no topo desta folha,

Ora abençoada, ou melhor,

Sempre abençoada

Por um certo par de mãos,

Simples como o cálice vivente!

- Saiba,

Que sou o desnudar

De cada imagem,

De cada estro inspirado,

Na nobreza

Do mais nobre

Dos sentimentos,

Oriundo d’alma!

15/09/2014

Porto Alegre - RS