CORPO FECHADO
Nada mais abala
Nada mais surpreende
Não tenho medo de nada
Enfrento demônios a minha frente.
Sou tudo pouco
Sou um pouco de nada
Sou palavras levadas no vento
Uma árvore morta na beira de estrada.
Venha então a vida
Leve para longe a morte
A simplicidade do ser me encanta
Pouco dinheiro no bolso e muita sorte.
Não me invente
Nem queira me modificar
Apenas siga comigo e me aceite
Pois está decidido, em nada vou mudar.