CORPO FECHADO


Nada mais abala
Nada mais surpreende
Não tenho medo de nada
Enfrento demônios a minha frente.

Sou  tudo  pouco
Sou um pouco de nada
Sou palavras levadas no vento
Uma árvore morta na beira de estrada.

Venha então a vida
Leve para longe a morte
A simplicidade do ser me encanta
Pouco dinheiro no bolso e muita sorte.

Não me invente
Nem queira me modificar
Apenas siga comigo e me aceite
Pois está decidido, em nada vou mudar.

 

Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 15/09/2014
Reeditado em 24/12/2022
Código do texto: T4962870
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