DESENCANTO

Canta o rouxinol

Na tarde fria

A saudade do sol

Um sino dobra agônico

Na tangencia da tarde

Que fúnebre canto!

Entristecido o coração,

Do homem bate

pálido de espanto

No seu rosto calmo,

Não há sinal de esperança

Mas indícios de pranto

Paredes confinam-lhe a vida

O homem quer sair, mas não pode

Do seu eterno desencanto!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 13/09/2014
Reeditado em 10/02/2018
Código do texto: T4960221
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