DESENCANTO
Canta o rouxinol
Na tarde fria
A saudade do sol
Um sino dobra agônico
Na tangencia da tarde
Que fúnebre canto!
Entristecido o coração,
Do homem bate
pálido de espanto
No seu rosto calmo,
Não há sinal de esperança
Mas indícios de pranto
Paredes confinam-lhe a vida
O homem quer sair, mas não pode
Do seu eterno desencanto!