AMOR DE PROSTITUTA
AMOR DE PROSTITUTA
Uma pedra é o meu coração,
Balançando na teia tênue da ilusão,
Caindo na rede frágil da sedução,
Apaixonando a carne erradamente,
Pelos olhos falsos de uma miragem,
Que passa seminua pelos sonhos meus,
E arrebata-me em pecados noite adentro,
Deixa -me sorvendo seus seios flácidos,.
Eis que é uma meretriz, a dama dos salões,
Onde bailam cegos tantos bufões,
Embriagados por ordinários perfumes,
Drogados pelo calor da pele imunda,
Da prostituta, rameira, vida fácil,
Que enlouquece os famintos de carinhos,
E depois os deixam mortos no chão.