NAVEGADOR

Quando minha vida

foi inverno, cultivei

um rio de lágrimas...

Nele naveguei

meu corpo, barco

sem vela e sem

destino zarpei...

Quase soçobrei

nas procelas dos mares

mais temidos e os mais

longínquos recantos,

toquei...

Quando em minha alma

se fez primavera, meu

corpo virou caravela e

sequei todo meu pranto...

Viajei por novos recantos

até que encontrei vida nova,

ilha bela... e aí fiquei...!

Alkas
Enviado por Alkas em 10/09/2014
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