Síndrome de Estocolmo

Culpa qualquer um carrega

E eu me culpo por não sentir culpa

Tentei e fui tentada

Abri brecha na minha muralha

A ficha caiu e com a queda

Prós e contras, sim e nãos

Crimes perdoados, mas nunca esquecidos

Mea culpa… - diz o frágil coração

Vade retro! - diz a sábia razão

Por não ter duvidado de mim mesma

Por ter acolhido tão calorosamente meu algoz

Me encontro em cima de um muro cravado de espinhos

Como quem convida o perigo a adentrar

Dando-lhe controle e poder sobre mim

No ciclo infinito de idas e vindas

De falas, faltas e falhas cometidas

Ver até onde chega, ver até onde vai

Simpatizando com o diabo encarnado

Que tanto me acolheu em seus braços

Em sua falsa, mentirosa e corrupta luz.

Kajuuh
Enviado por Kajuuh em 08/09/2014
Reeditado em 19/09/2016
Código do texto: T4953956
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