POETA & POESIA
A todos os poetas, que artífices também são.
Conduzindo com maestria, a pena emprestada à sua mão.
Traduzindo o sentimento e o lúdico.
Do mais ínfimo esboço.
Transforma-o em magnífico colosso.
Que se desdobra no insólito vento.
Tal qual as sendas dos tempos.
Incineradora dos grandes e pequenos bosques.
Com a subtileza de um leve toque.
Assim descrito ao seus olhos de capitão.
Nunca sendo comparado a um parlapatão.
Porque carregam a pena nas mãos.
Esta que em seus versos corroboram o adágio.
Da comemoração em uma noite de festa.
Trazendo versos e melodia.
Fundindo-os em métrica poesia.
Com o ardor dos que fazem a coorte à princesa.
Amando-as e as vestindo de gentilezas.
Levando a conclusão dá única certeza.
Que fomos criados para dar significado a realeza.
Mas não a nobres de sangue azul.
Mas aqueles que por dádiva divina conseguem entender.
A nobreza interior de cada ser.