OS MEUS SONHOS E A MINHA ESPERANÇA.

Buscamos o significado para o começo e o fim dos porquês, quando sentimos falta do que perdemos, pois ainda há tanto porvir, do tudo que podemos mudar com o agora, onde o recheio é um recomeço um reconstruir. Por que eu me encontro absorto, e estou sozinho e solto? Por que eu me avizinho do pouco com o que me envolvo?

Quando sou total e irremediavelmente franco, em reprimir todo o fracasso, e me faço e sinto como o aço, no purismo das palavras que eu abraço, e do porque me disponho destes versos falantes, no adverso em que me revezo em lugares distantes, dos sonhos indecifráveis que ainda conservo.

Eu agora sou o meu próprio disfarce, do qual em minha mente retrato em leda fantasia, e que de repente faz elegia, e me anuncia em um realce de incerteza, quando estas mesmas, são o preenchimento das sombras das sobras da minha clareza.

E desde já, tudo é um estado onde se passa a acreditar, no espirito livre para o saber, que por mais que se perca no jeito de fazer, é recuperar o tempo em suas mãos e mente, ou mesmo algo em que se possa mostrar o soldo em semente.

Espero que ela seja perfeita, em uma vida já esquecida e desfeita, onde se encontra agora presente, com fome de coração e sede de atenção, e que deixou ao livre arbítrio das tuas mãos.

Os meus sinais que ainda estão em vermelho, e já os deixei para trás, para remodelar o real, esperando pelo natural que quase sempre se refaz, pelos corredores vazios que nunca se refletem no espelho, em contraponto a tudo que não somos, e que nós nos compomos num canto mudo com fruição, lançado, sobretudo, pela incerteza de uma pseudo-canção.

E assim, mostrar o porquê de não conseguir desviar o teu olhar, dos encartes impressos pelos meus sonhos, que já estão se desprendendo e decompondo, e eu os vejo ainda a me embalar, mesmo assim, vem se encaixar sob qualquer ponto que não seja de vista, nada além do que ficou espelhado pela conquista.

É quando ainda procuro o sinal subtil de que se resumem em você, e procuro refletir por simetria, as minhas poucas paginas em analise, a tecer poesias, refinar odes, entalhar pedaços de poemas vazios, escrever peças com palavras embutidas, e frases esgotadas de sonhos e esperanças, que já se faz um tanto reprimidas.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 05/09/2014
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T4950135
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