HORA DE DIZER ADEUS

O tempo passa para todos.

Mas é um caminho só de ida.

Como relógio que não volta as horas.

Nos agradamos com as chegadas.

E repudiamos as partidas.

Procuramos sempre nos desviar.

Dos males e avessos da vida.

E nunca estamos preparados.

Para a eterna despedida.

Culpamo-nos por muitas coisas.

Mas isso só aumenta a ferida.

No peito só sentimentos.

Mas não controlamos as idas e vindas.

Acreditamos que sempre haverá tempo.

Para uma despedida festiva.

Mas não é assim que acontece.

Porque não temos como controlar a vida.

Pensamos hoje não, depois haverá tempo.

Como se dele fossemos dono.

Mas nem sempre as lágrimas vem, no inverno ou no outono.

Desejamos que tudo esteja bem.

Gostaríamos de ter dito isto em sua vida.

Mas a morte veio de súbito.

E hoje é a hora da partida.

Que o Deus do céu que a recebeu.

Alegre a e cure a minha ferida.

Pois não estava preparado(a).

Para esta despedida.

Homenagem póstuma à Sandra Maria Teixeira de Mello.

04/09/2014.

JLLIMA
Enviado por JLLIMA em 04/09/2014
Reeditado em 04/09/2014
Código do texto: T4949834
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