Reflexão sobre Solidões
O tempo vem
A luz se transforma
A canção transcende
E aquela identidade morre
Queria ter a flexibilidade da minha mãe
Mas tenho sido tanto o meu pai
O meu corpo vem estranhando
Não gostando da minha história
Quem sabe, seja a alma...
Quem sabe, sejam essas marcas...
Estudo pontos, abrindo mais reticências
Crescendo as interrogações com exclamações
E a água que tu bebes
Não purifica mais tua vontade
E o que resta, diante desse desequilíbrio
É, sem sombra de dúvida, o mundo da obnubilação
Não há mais bocas, olhos e persona
O que resta é o suspiro
Risadas e mais risadas...
Brincos e vaidades
Festas e beijos (sem bocas)
E, no fim de tudo isso... PERVERSÃO!
Pra que negar?
Podemos ser amigos do pecado