Reflexão sobre Solidões

O tempo vem

A luz se transforma

A canção transcende

E aquela identidade morre

Queria ter a flexibilidade da minha mãe

Mas tenho sido tanto o meu pai

O meu corpo vem estranhando

Não gostando da minha história

Quem sabe, seja a alma...

Quem sabe, sejam essas marcas...

Estudo pontos, abrindo mais reticências

Crescendo as interrogações com exclamações

E a água que tu bebes

Não purifica mais tua vontade

E o que resta, diante desse desequilíbrio

É, sem sombra de dúvida, o mundo da obnubilação

Não há mais bocas, olhos e persona

O que resta é o suspiro

Risadas e mais risadas...

Brincos e vaidades

Festas e beijos (sem bocas)

E, no fim de tudo isso... PERVERSÃO!

Pra que negar?

Podemos ser amigos do pecado

Rômulo Sousa e Mayelle Batista
Enviado por Rômulo Sousa em 03/09/2014
Reeditado em 16/09/2014
Código do texto: T4948395
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