Outono
...E quando as folhas caem,
Secas, quase em pó,
É dos meus galhos que elas caem,
E é no meu chão que elas pousam.
Do pó no qual se transformam,
Surge um adubo
Forte,
Que transcende a morte,
A seiva das raízes!
E quando eu fecho os olhos, assim,
Não o faço por ti, mas por mim,
Para que eu tenha tempo
De renascer em brotos,
Ver rebrotar os meus cotocos,
Enfim.