POETANDO NAS MADRUGADAS
Notívago
vago...
percorro
estradas pavimentadas
com letras...
Paro a cada verso
novo, a cada texto...
Escrevo...
Penso nas pessoas
e fatos... sinais que
me orientam...
Busco nas estrelas
sem voo, a inspiração
retesada... dos andarilhos
das paradas compro o butim:
Folhetins,
pensamentos,
cordéis... ou tomo
á força os sentimentos
dos pobres menestréis...
Cavalgo até o fim
da noite, até o
último açoite de
minha insônia...
Navego buscando
passagem para meus
próprios escritos...
estreitos...!