RASCUNHO

Sou rascunho de mim.

livro sem ponto final.

Morto está meu jardim,

vivo entre o bem e o mal.

Sou aquele que chora

quando sorrir deveria.

Que parte sem ter que ir embora,

quem sabe eu volte um dia ?

Sou um homem que ama,

sozinho, em qualquer lugar.

Abandonado na cama,

não tenho a quem me entregar.

Sou mentira e verdade,

perdido no tempo e no espaço.

Caminho por toda a cidade,

buscando um simples abraço.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 26/08/2014
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