SILENCIO

SILENCIO

Calo a boca, por que meu corpo fala.

O silencio que me coloco consome e me sustenta.

Minha alma chora escondida dentro de mim.

Vencida pelo cansaço e pela dor.

O silencio precisa acontecer

Para o tempo descobrir-me

É nele que vou modelando o caminho que quero.

Formulando a apresentação da convivência

Procurando um motivo que prolongue minha história

De poder andar pelas ruas novamente

Sem queimar-me no sol, ou congelar-me na lua.

Resolvi vasculhar minhas gavetas

Escutar o palpitar do meu coração que se agitou

Quero estar com a casa pronta

Deitar esperanças num silencio de carinho

De quem encosta a porta só um pouquinho...

Escrito por Clemilza Maria Neves de oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 25/08/2014
Código do texto: T4936519
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