INCLEMÊNCIA HUMANA
As doces lembranças se perdem no tempo
De um tempo de ´paz, em paz, sem tormento.
Dos mananciais brotava a vida,
As árvores davam o verde, a guarida.
Da semente plantada, que na terra dormia,
No tempo exato o broto surgia.
O céu enviava a chuva a seu povo
E da farta colheita vinha um tempo novo!
................................................................................
Um sol causticante invade e avança,
Trazendo imagens à minha lembrança.
A natureza responde com gritos atrozes,
Os atos humanos irracionais e ferozes.
A ganância do homem é de extrema violência!
Impede-o de ver a vil consequência.
A crueza implacável do ter e poder,
Assolam e afastam a vontade de ser!
A cegueira parece não dimensionar
A resposta trágica da natureza a gritar.
A Justiça do homem é justiça dormente.
Não castiga quem fere a terra, inclemente.
Por fácil dinheiro e por casuísmo,
Empurra inocentes pro fundo do abismo!
Mas Cristo é quem diz: "Feliz o que chora,
Será consolado eternidade afora"!
Só NELE confiamos, buscando Sua glória,
Só ELE nos dá, finalmente, a vitória!