INCLEMÊNCIA HUMANA

As doces lembranças se perdem no tempo

De um tempo de ´paz, em paz, sem tormento.

Dos mananciais brotava a vida,

As árvores davam o verde, a guarida.

Da semente plantada, que na terra dormia,

No tempo exato o broto surgia.

O céu enviava a chuva a seu povo

E da farta colheita vinha um tempo novo!

................................................................................

Um sol causticante invade e avança,

Trazendo imagens à minha lembrança.

A natureza responde com gritos atrozes,

Os atos humanos irracionais e ferozes.

A ganância do homem é de extrema violência!

Impede-o de ver a vil consequência.

A crueza implacável do ter e poder,

Assolam e afastam a vontade de ser!

A cegueira parece não dimensionar

A resposta trágica da natureza a gritar.

A Justiça do homem é justiça dormente.

Não castiga quem fere a terra, inclemente.

Por fácil dinheiro e por casuísmo,

Empurra inocentes pro fundo do abismo!

Mas Cristo é quem diz: "Feliz o que chora,

Será consolado eternidade afora"!

Só NELE confiamos, buscando Sua glória,

Só ELE nos dá, finalmente, a vitória!

NEUSA RAMOS
Enviado por NEUSA RAMOS em 25/08/2014
Código do texto: T4936463
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.