DISTORÇÕES
Por: Tânia de Oliveira
Existe uma infinidade de céu azul
Que retém brilho do sol e também da lua
Neste nosso mundo de norte a sul
Formando um toldo nesta vida crua
Desde a cidade rica de concreto
Até o beco do subúrbio sombrio
Está o azul do céu envolto como um teto
Cobrindo aquele que morre sem roupa de frio
E outros se esquentam ostentando peles
De animais caçados sem nenhum brio
Existe uma infinidade de céu azul
Naquela rua de casa rica e bonita
Nelas tem gente pobre gente abastarda
Mas todas envolvidas em parte da tua vida
O mesmo céu azul de nuvem estampada
Também está nos saraus de intelectuais
Nas praças públicas, sob carros na estrada
Estão nas rodas de estropiados e de marginais
Sobre o Corneteiro que toca uma música triste
Que vai chegar no som de um grande avião
E que agora está a ser tocado em um lar
De um simples roceiro prosador de violão
Existe uma infinidade de céu azul turquesa
Que nos deixa com a alma entristecida
Pela indiferença inculta ausente de nobreza
Que encaminhamos em nossa própria vida
Por: Tânia de Oliveira
Existe uma infinidade de céu azul
Que retém brilho do sol e também da lua
Neste nosso mundo de norte a sul
Formando um toldo nesta vida crua
Desde a cidade rica de concreto
Até o beco do subúrbio sombrio
Está o azul do céu envolto como um teto
Cobrindo aquele que morre sem roupa de frio
E outros se esquentam ostentando peles
De animais caçados sem nenhum brio
Existe uma infinidade de céu azul
Naquela rua de casa rica e bonita
Nelas tem gente pobre gente abastarda
Mas todas envolvidas em parte da tua vida
O mesmo céu azul de nuvem estampada
Também está nos saraus de intelectuais
Nas praças públicas, sob carros na estrada
Estão nas rodas de estropiados e de marginais
Sobre o Corneteiro que toca uma música triste
Que vai chegar no som de um grande avião
E que agora está a ser tocado em um lar
De um simples roceiro prosador de violão
Existe uma infinidade de céu azul turquesa
Que nos deixa com a alma entristecida
Pela indiferença inculta ausente de nobreza
Que encaminhamos em nossa própria vida