Pós-Análise
Se o divã do analista é uma cama de pregos
Uma donzela de ferro onde se esfola o ego
Então o seu prelúdio, a cadeira vulgar,
Bem pode ser um banco dos réus
Onde cada um é obrigado a enxergar
Por entre o silêncio do próprio escarcéu
A culpa do gozo e o gozo da culpa
De quem deixou a própria alma ao léu.