Pós-Análise

Se o divã do analista é uma cama de pregos

Uma donzela de ferro onde se esfola o ego

Então o seu prelúdio, a cadeira vulgar,

Bem pode ser um banco dos réus

Onde cada um é obrigado a enxergar

Por entre o silêncio do próprio escarcéu

A culpa do gozo e o gozo da culpa

De quem deixou a própria alma ao léu.

Alan Thanatos
Enviado por Alan Thanatos em 23/08/2014
Reeditado em 16/10/2015
Código do texto: T4933803
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