VIA INTERMITENTE
Hoje eu estou aqui sozinho
Perdido num silêncio agonizante
E o meu coração teimoso
Sempre errante busca
Calma através do alívio
De qualquer dor momentânea
Ou dor crônica, eu não sei ao certo
Pra ser franco, na verdade nada sei
Nem de fato nem exato
Já se passaram tantas chuvas
Tantas luas, tantos amanhecer na rua
Porém ainda não consegui
Me redimir da perda
Involuntária da inocência
Eu a perdi há tempo que não dá
Pra saber exatamente quando foi...
Só sei que ela faz falta em momentos cruciais
Em que pouca me sobra como consolo a não ser um sonoro ai.