ETC & TAL
Ah, meu destino é pecar
Não é amar...
É viver de par em par
A andar de bar em bar
Sem parada, de lar em lar
A vislumbrar
O ato fálico ou falho
Do coito inacabado
Desse “ser ensimesmado”
Entre a comédia e o trágico
Entre o aparato já gasto
E o miado do gato já exausto.
Ah, eu um “ser encarcerado”
No adágio do intolerável
No ponto do indecifrável
No limiar do abominável
Nas reticências do abstrato
Na tentativa de sair do anonimato
Na ousadia de não ser mais um hiato.