A VIDA DE UM SONHO
Onde foram parar os meus sonhos
Os meninos travessos e risonhos
Que brincavam nas ruas e quintais,
Trocando figurinha, jogando bola
Batendo bafo, cabulando a escola,
Soltando balões e correndo atrás.
Sonhos são meninos que somem,
Num horizonte chamado homem
E pouco a pouco são substituídos
Por adolescentes mais travessos
Ás vezes diferentes em endereços
Mas são sempre muito divertidos,
Pois vivem abusando da bravata
Alguns deles até já usam gravata
Não tem meios mas só extremos;
Rebeldes, não aceitam conselho
E quando se olham num espelho
É só para admirarem a si mesmos.
Porém um dia eles ficam adultos,
Sempre se achando muito cultos
E que é preciso só ficar esperto.
Estão isentos de cometer enganos
Pois agora eles se chamam planos
Que só podem dar sempre certo;
Mas como tudo que nasce e cresce
Todo sonho também envelhece,
E descobre que não é mais aquele,
E os sonhos que foram meninos,
É triste, mas um dia descobrimos,
Que também morremos com ele.
Onde foram parar os meus sonhos
Os meninos travessos e risonhos
Que brincavam nas ruas e quintais,
Trocando figurinha, jogando bola
Batendo bafo, cabulando a escola,
Soltando balões e correndo atrás.
Sonhos são meninos que somem,
Num horizonte chamado homem
E pouco a pouco são substituídos
Por adolescentes mais travessos
Ás vezes diferentes em endereços
Mas são sempre muito divertidos,
Pois vivem abusando da bravata
Alguns deles até já usam gravata
Não tem meios mas só extremos;
Rebeldes, não aceitam conselho
E quando se olham num espelho
É só para admirarem a si mesmos.
Porém um dia eles ficam adultos,
Sempre se achando muito cultos
E que é preciso só ficar esperto.
Estão isentos de cometer enganos
Pois agora eles se chamam planos
Que só podem dar sempre certo;
Mas como tudo que nasce e cresce
Todo sonho também envelhece,
E descobre que não é mais aquele,
E os sonhos que foram meninos,
É triste, mas um dia descobrimos,
Que também morremos com ele.