TÃO PATÉTICOS SOMOS

A idade imprime em nossos ossos

Uma imobilidade antes desconhecida

Eu pulava, trepava em árvores

E corria de abelhas furiosas

Agora me misturo à poeira

Que se acumula pelo chão

E me perco entre os ácaros

Que se alimentam de restos meus

Somos quase patéticos

Quando o cansaço do corpo frágil

Diminui nossos sorrisos às travessuras do mundo

Há nas juntas partes difusas

Que não se ajudam mais

E o cansaço do corpo nos prostram nos cantos...

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20.08.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 20/08/2014
Código do texto: T4930357
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