TÃO PATÉTICOS SOMOS
A idade imprime em nossos ossos
Uma imobilidade antes desconhecida
Eu pulava, trepava em árvores
E corria de abelhas furiosas
Agora me misturo à poeira
Que se acumula pelo chão
E me perco entre os ácaros
Que se alimentam de restos meus
Somos quase patéticos
Quando o cansaço do corpo frágil
Diminui nossos sorrisos às travessuras do mundo
Há nas juntas partes difusas
Que não se ajudam mais
E o cansaço do corpo nos prostram nos cantos...
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20.08.14