Te quis como a sede pede água
E a matei, em um único gole.
Vazio!
Te enchi de mim em taça transbordante
E a embriagues de sorrisos tortos
Ensinei a esquecê-los no amanhã seguinte
Porém, cavei poços em teu corpo
E brinquei de tomar-te em goles
Hoje o tempo me faz abster-te
E mais um dia se vai sem ter-te
Minha face recorda teus beijos
E nos sonhos, [ainda] tenho sede
Taças vazias gritam por ti
Amor em mim preso em garrafas vazias
Mas tenho sede.
E brindarei ao tempo se lhe trouxer
Ou sinal que não há sede...
[por mim]