O MAL
O MAL
Quando tudo ruir na febre insana
Emoções desconhecidas tumultuam-lhe o espírito
Despedaçam-se as comportas do mistério erigido no altar do coração
A luz vem do alto e alarga-se pela planície
Quebram-se os elos da escravidão e a desídia não medra
Nas galerias sinistras da miséria humana
Á leviandade, á insensatez que a todos convida larga e facilmente, em titânica batalha íntima.
Resisti a tudo, o mal é untuoso e a presunção envenena o espírito.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira