CHORO

CHORO

A lágrima que rola

Que seguro na garganta

Não é tributo a revolta

Nem choro a sua ausência

Nas noites frias de inverno

Senti nos meus olhos a piedade nua

De minhas aflições solitárias

Nos desertos longínquos

Onde o espelho encrespado

Pelas chuvas de areia

Na noite de ventania

Trás cantigas dolorosas

No frio vento das aves sem sentimentos...

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 14/08/2014
Código do texto: T4922589
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