CHORO
CHORO
A lágrima que rola
Que seguro na garganta
Não é tributo a revolta
Nem choro a sua ausência
Nas noites frias de inverno
Senti nos meus olhos a piedade nua
De minhas aflições solitárias
Nos desertos longínquos
Onde o espelho encrespado
Pelas chuvas de areia
Na noite de ventania
Trás cantigas dolorosas
No frio vento das aves sem sentimentos...
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira