Breve compreensão.
A poesia diz o que quer
e quase sempre não se desculpa.
Mas não culpe o bem-intencionado sobre o papel:
as linhas já escritas não o pertencem desde o último ponto.
Culpe a transcendência,
ou a mensagem já recebida – a nova vida
que veio a se estabelecer
sobre os teus aposentos mentais.