Breve compreensão.

A poesia diz o que quer

e quase sempre não se desculpa.

Mas não culpe o bem-intencionado sobre o papel:

as linhas já escritas não o pertencem desde o último ponto.

Culpe a transcendência,

ou a mensagem já recebida – a nova vida

que veio a se estabelecer

sobre os teus aposentos mentais.

Felipe Conti
Enviado por Felipe Conti em 12/08/2014
Código do texto: T4920371
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