A PAIXÃO

De tanto pensar quase morro

Foi um deslumbramento

Que me endoidou o coração

Longe do estéril turbilhão da multidão

No aconchego do silencio, da paciência.

Nas ruas de ninguém

Que uma paixão febril devorou-me

Ouço seu murmuro

Seu coração que pede

Mais amor, mais paixão.

Não há meio termo

E... Eu dou.

Quero compor um soneto duro dissonante

Mas seu amor vem com fúria

Com carinho, compreensão.

Na penumbra seus lábios tocam-me

O medo reagi, covarde, inseguro.

Faz-me retroceder

Eu a amo, fato!

A sinto mulher...

Mas seu amor me consome

Calcina minha alma

E eu escondo no ermo do meu coração.

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 11/08/2014
Código do texto: T4918532
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