O AMOR
Por entre brumas de saudades...
Cochila o sentimento guardado do amor
Dormi nos ramos da acácia silvestre
Que de vez enquanto a brisa suave bati deixando esparzir as flores
Intimidado. Diminuído. Incompreendido
Repreendido felinamente, humilhado.
Medo de falar...
Desejos obscuros, amargos, anárquicos de se esconder.
Sumir, desaparecer.
Mas de repente levanta um pé de vento
Aparece um trovão surdo
O amor acorda, ascende, reaparece com sua sagacidade.
Numa anônima criatura qualquer.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira