O AMOR

Por entre brumas de saudades...

Cochila o sentimento guardado do amor

Dormi nos ramos da acácia silvestre

Que de vez enquanto a brisa suave bati deixando esparzir as flores

Intimidado. Diminuído. Incompreendido

Repreendido felinamente, humilhado.

Medo de falar...

Desejos obscuros, amargos, anárquicos de se esconder.

Sumir, desaparecer.

Mas de repente levanta um pé de vento

Aparece um trovão surdo

O amor acorda, ascende, reaparece com sua sagacidade.

Numa anônima criatura qualquer.

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 11/08/2014
Código do texto: T4918472
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