IMPORTUNA RAZÃO
Importuna Razão
Não me peça para ter paz
Só a tem quem nunca descobriu o amor
Não cobre de mim sensatez
Se meu coração desvairou-se na euforia do amor
Insensata Razão
Não busque em mim o muro da fortaleza
Quando ainda a carne fraca procura as volúpias
Persegui-me para que eu ande na linha do trem
Mas quero andar de carrossel
Aparta-te de mim importuna razão...
E deixa que me desvaire nos pecados do desejo.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira