IMPORTUNA RAZÃO

Importuna Razão

Não me peça para ter paz

Só a tem quem nunca descobriu o amor

Não cobre de mim sensatez

Se meu coração desvairou-se na euforia do amor

Insensata Razão

Não busque em mim o muro da fortaleza

Quando ainda a carne fraca procura as volúpias

Persegui-me para que eu ande na linha do trem

Mas quero andar de carrossel

Aparta-te de mim importuna razão...

E deixa que me desvaire nos pecados do desejo.

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 10/08/2014
Código do texto: T4917397
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