LAGRIMAS COMO SINAL.

As imagens naturais que se fazem dimanar dos meus devaneios, no permeio das sombras que se faz sublevar, um mistério muito aberto em meio de uma pergunta secreta, ao anelar uma chance para encontrar os meus projetos, quando tudo o que vejo é uma perspectiva, para que a terra inteira esteja aberta ,e assertiva, como uma primeira lágrima de hialino que cai em meu rosto, posto que sinto o anoitecer se esconder.

É como estar face a face em um lugar secreto, sentindo que marquei tua pele com manchas rosadas como um epíteto, mas você sabe que pode ser encoberto, ou mesmo no mar, como a primeira vez em anos a te contemplar. É como um tempo sem um lugar, é como uma corrida sem fim é como poder te admirar, ou se é algo que está atrás de você, e de mim.

Aqui é aonde você não sabe o que procura, mas, nunca uma coisa sem propósito desprovida de graça e brandura, não é como um mundo sem sol, quando só uma triste e inútil coisa, não é mais do que ela parece, e conforme o sentimento cresce, onde quer que isso possa me levar, deixando apenas uma memória a desvelar. Agora eu já não preciso de controle mental, eu preciso de braços ao meu redor, quando a chuva deixar as folhas com lágrimas como sinal, e as cores voarem por um arco em íris de uma escrita ideal.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 09/08/2014
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T4915762
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