Muro de Arrimo

O passado pariu meu destino,

No presente ando meio bambo,

Do futuro nem espero tanto,

Incógnita do mundo, sou arrimo...

Sim, vejo o quanto cresci,

Na vida não me dei assento,

Luto deveras, vencer eu tento,

Mas perante as horas sou guri...

Veredas sinuosas e sem espaço

Torturam anseios, vitaminam o cansaço

E já não enxergo mais nada...

Ainda trôpego, busco um oásis

Onde possa beber dos ventos a amizade

Que me abrace no estertor da madrugada!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 09/08/2014
Código do texto: T4915737
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.