Mundo ao avesso
Acho que abriram as portas do inferno.
Vejo pessoas vivas queimarem...
Vejo corpos se dissipando pelos ares
E o alento da felicidade a murchar.
Quisera eu jogar um mar neste ambiente,
Relembrar de pessoas contentes,
E pensar que ainda posso sonhar...
Mas o inferno,
Bem parece o mundo,
Mau parece um paraíso,
Longe está de ser uma guisa
Para que eu possa me esquivar.
Não sou nenhum Deus!
Não posso fazer nada para salvar...
Triste mesmo é ver inocentes
Também a queimar...
Ah! Se o ser humano fosse inteligente!
Não destruiriam a si mesmos...
Não desistiriam de lutar.