Erro crasso.

Não há solução poética para dor alguma.

Repito: não há solução poética para dor

e também não há suporte em lugar nenhum.

E o poeta, desacanhado, toma as dores alheias

e peca gravemente, pensando suportar os ombros.

Sem resposta alguma, nem paz. Nada, agora.

Deseja sair, mas está amordaçado

e seus goles de uísque escafederam-se:

está sóbrio.

Felipe Conti
Enviado por Felipe Conti em 06/08/2014
Código do texto: T4911505
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