AMOR DIVINAL.

Quantas vezes se tornou muito penoso escolher o que se quer, até que num determinado instante nos desvencilhamos daquilo que não cobiçamos. Sem a menor duvida que nos possa sombrear, quando percebemos que não vamos conseguir alcançar o que desejamos, é geralmente porque, nós sentimos a necessidade de nos libertar, ou desistirmos de um curso natural de coisas, para dar lugar a algo diferente, algo divinal.

Ao renunciar aquilo que nos parece menos necessário, de uma forma mecânica, estaremos dando lugar àquilo que vem nos parecer ser de mais importância. É quando nos revestimos de um ajuizamento, e confiarmos que nele há de se perseverar. Mesmo que não haja acesso, nem portas sejam abertas, mesmo assim, não se deixe abster, e insista com os seus mais intrínsecos propósitos.

Tudo aquilo que você tem no pensamento, exerce um controle em todos os seus atos. No momento em que você toma uma atitude correta, as pessoas, coisa e fatos, vão se harmonizar a ela. Vi através da visão de um trovão, que começa a queimar as lamentações e as decisões, agora eu estou limitando a minha sanidade, e cativo a luz ressoante, visto que todo tempo vigilante, é um plano para sentir a conexão com a lealdade.

Eu sou o construtor da quadrela, sou eu quem seco a tua inundação, sou eu quem matiza a tua aquarela, sou eu quem te mantem seguro enquanto o mundo descortina pela janela, eu sou o mensageiro de coisas incondicionais Controlo as rugas segurando o tempo, ao ponto entre a sujeira e o grão, faço a história no caminho entre a barreira, e as memorias embutidas em caixas fora da trincheira.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 04/08/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4908992
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