Agnosticismo.
Agnosticismo.
Agnosticismo etimologia filosófica cujo significado limita o conhecimento ao aspecto puramente racional e científico, não aceita o caráter especulativo metafísico.
Do ponto de vista da Filosofia, o saber é interpretado em sentido específico, o entendimento em referência as questões religiosas, a impossibilidade da demonstração da inexistência de Deus.
A natureza do agnosticismo, como fonte da racionalidade defende como princÍpio intelectual a razão como único meio do conhecimento necessariamente suficiente, instrumento cognitivo elaborado na memória.
Fonte fundamental e aplicável ao mecanismo do entendimento, proporcionado pelas exigências das ciências com certo rigor epistemológico.
Não nega a existência de vidas espirituais, mas na prática o agnóstico individualmente costuma ser ateu, tem como prática natural o procedimento da suspensão do juízo.
Recusa pronunciar a respeito da realidade metafísica. Costuma comportar de acordo com suas atitudes convencionais aos seus convencimentos.
Alguns agnósticos chegam admitir a existência de um ser superior que de algum modo dirige o universe. No entanto, todo agnóstico tem em comum a concepção que o homem racionalmente não pode conhecer nada a respeito da existência e da essência de qualquer coisa. Nenhum objeto é por definição cognoscível.
A Filosofia agnóstica limita o conhecimento do homem aos fatos estritamente materiais. Por outro lado, não acredita em qualquer epistemologia que preocupa com questões espirituais.
Thomas H. Huxley etimologizou o termo agnosticismo com a finalidade do desenvolvimento do paradigma conceptual, cuja natureza o desenvolvimento de uma antítese contrária as forças espirituais.
Agnosticismo filosófico nega a possibilidade de dar solução às questões que não podem ser tratadas em uma perspectiva científica, desarticula sobretudo, abstrações de ordem divina. especialmente ao transcendentalismo.
A definição de Huxley possibilitou diferentes concepções do agnosticismo ao longo da história.
No aspecto filosófico, o empirismo de David Hume, estabeleceu possibilidade da não existência de leis universais válidas a partir dos conteúdos experienciais, o mundo apenas racional conjunções articuladas convencionalmente.
O idealismo kantiano afirmou categoricamente que o intelecto não pode conhecer a coisa-em-si, isto é, a essência dos objetos em estudo, o verdadeiro saber é imperceptível a cognição perceptiva.
O positivismo do século passado, denominado como Filosofia lógica, definiu que as proposições metafísicas não têm significados e, motivos pelos quais o saber não poderá ser metafísico.
No campo da religião, o agnosticismo entende que não se pode pronunciar nenhuma demonstração racional, mesmo nas experiências indutivas o saber é extremamente limitado.
O que sempre defenderam Hume e Kant, a impossibilidade do conhecimento absoluto, entretanto, Kant entendia possível a justificativa da existência de Deus como fundamento da defesa metafísica da moral. No entanto, jamais como prova definitiva racional justiçada pela razão.
Edjar Dias de Vasconcelos.