MENSAGENS SUBLIMINARES.

Algumas vezes sou tomado de mensagens subliminares, e deixo sempre fluir as ideias que me harmonizam, penso que estas sintonias rudimentares, significam um espaço que ficou perdido, premido com um convite para reexaminar as minhas ações que se preconizam em todas as escolhas assinadas, que se tornaram variáveis a serem realizadas.

Avaliar dados no nosso arquivo de memória é um trabalho de natureza mental, e é assim que a alma fala através dos sentimentos em trajetória, que são a sua verdade natural, e que não alimento para os meus êxitos pessoais. Nenhum sentimento é vegetativo ou destrutivo, eles são simplesmente residuais, uma verdade latente e peremptória que se expressa, e só vai importar o como você torna claro a sua promessa, a ser adicionada a sua memória.

Todas as ideias claras, das quais provieram tantas recordações mais importantes da sua vida, faz com que se revejam as condições que precisam ser mudadas para que não soem como lamentações, e nem se fixem com prodigalidade, lembre-se que os sentimentos verdadeiros saem da alma inocente, enquanto que os falsos são experimentados através da mente, e estes são pensamentos que usam o disfarce de sensibilidade.

Penso que a vida não pode ser vivida como se ela fosse um processo de reação, pois ela é puramente criação. É preciso deixar pegadas com o mesmo sinal, amplificar o nosso sorriso pessoal, retirar o escudo que nos isola da moral, e não se armar de concreto. É como nos proteger por completo, e não deixar os sinos tocarem em nossas feridas, ainda abertas de promessas transparentes, e quando o nosso trabalho nunca está terminado, sempre há resíduos suficientes em nossa consciência, para nos sufocar de insignificâncias, o que nos faz navegar sem confiança, pelo lume da nossa imaginação.

O compartilhamento quando feito de um vago momento pode durar um esquecimento, uma fantasia, uma verdade vazia, a ser encordoada com fios invisíveis que nos mantem atados a palavras que nos atravessam, e nos levam para longe da realidade, essa que é como um prumo de uma jornada marcada na pele, pelos sinais fáceis de encontrar, onde estão as luzes que vem para nos guiar e testar com experimentos, e não nos deixar perdidos, sem rumo.

É como tirar uma parte de nós, sem escolher a razão, e as promessas que nos remete a nossa escolha, uma reação para não errar novamente, e não mais falar para lugares vazios de silencio, onde o tempo é tudo que temos no momento.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 04/08/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4908939
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