A VERDADE.

No complicado jogo da vida, às vezes, a nossa verdade nos parece favorável, pois é uma medida saudável, que nos permite ganhar tempo em determinadas circunstâncias, para superar a ignorância, acurar as dificuldades e convencer.

A impressão é que sempre quando nos agarramos a essa realidade, podemos ser prejudicados pela vacuidade, e ganhar um determinado tempo para nos comprazer, e não sermos impedidos de chegar ao ponto desejado, até nos arrefecer.

Uma pessoa expande o seu contentamento no decorrer da sua vida, na medida em que é leal à verdade em torno de si, e à sua própria pessoa, pois está operando em fidelidade, buscando suprimir com o que nada mais é um compor em loa, do que é a tradução da sua verdade, que sempre o abençoa.

Todos nós devemos estar na erraticidade, porque na verdade, a nossa vacuidade nos leva a esse caminho, até descobrirmos nosso ponto de fraqueza, com a tristeza de andarmos sozinho, ocasião em que reconhecemos o imenso respeito, que merece o cultivo do bom proveito, da veracidade que nunca deve ficar em segundo plano, porque ela é o caminho para a auto realização em nosso cotidiano.

Ao usarmos de outra forma de carrear, se faz quando consideramos que não temos obrigação para com o uso dessa verdade linear, estamos exaltando apenas uma vontade da mentira que tem poder sobre nós, quando logo após, vem se apropriar dos nossos pensamentos e expressões.

Fazendo uso dessa ilusão, estamos bloqueando a comunicação verdadeira, e que é essencial ao desenvolvimento humano, com alterações de proposito diáfano, da nossa personalidade em sentido profundo e profano.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 31/07/2014
Reeditado em 29/06/2018
Código do texto: T4903680
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