O asco, o bicho
Degluto como bicho, degluto.
o asco habitava a tarde, a casca
gotejava o que não mais sentia
pois que era visto e não se reclinava
o feixe cego das carícias pretéritas
Assim, no céu a bolha se rompia
e triste, o fel, no salto, balbuciava
o asco, a tarde e alucinações macias
e tudo amortecido aos córregos perenes.
Corre o moinho, as horas correm.
O que havia no ato de drenar o Hórus
nos furta o que divinamente é gozo
e foi se acumulando ao réu mestiço.
Como bicho, maciço...
o berro, o nicho.
degluto.