MOTOQUEIRA MALUCA
Na minha moto fico potente,
desconheço o diferente.
Às coisas santas fico indiferente,
Desfaço-me da minha carinha de inocente,
Embora não acredite, ainda é latente .
Coloco a máquina a todo vapor,
em alta Velocidade espalho terror,
pra quem vive Como santo de andor,
penso que sou autor,
Sou provedor,
por vezes da dor, mas também
desperto o amor,
esqueço que sou mortal ,
embora ouço a morte tocando
seu tambor .
( Apenas descrevi o que vejo muitos jovens fazendo, colocando sua vida e a dos outros em perigo. Não aprovo nenhuma postura imprudente . “Se beber não dirija”.)