Loucuras da Poesia

Se sou um poeta fingidor,

Por que não ser um poeta

Das dores clarividentes

No ver,

No sentir

No dizer,

Quando assim batem os sinos,

O vento anuncia!...

Há, há, há... Há, há...

De quando o palhaço

No picadeiro esta,

Trazendo, quiçá, de uma lágrima

Uma travessura, um doce,

Um silêncio de rir, de sorrir!

Olhem, olhem

É o domador de ilusões

Inundando a folha

De suspiros e olhares fixos,

Pois nem tudo é loucura,

Loucura de pedra!

Como um feiticeiro de sonhos

Os versos adentram,

Via tempo, via espaço,

Entre a cruz e a espada,

Na verdade verdadeira

Entre a paixão e o amor!

Enfim,

Já escrevia

William Shakespeare,

Aquele poeta, lembram?

Aprendi!...

20/07/2014

Porto Alegre - RS