PARALELAS
Somos como duas retas paralelas
Tomadas por ansiedade incomparável
Que vão ao mesmo sentido
Buscando coragem para se falar
Somos dois corpos errantes
Recendendo ao entardecer o aroma das rosas abundantes
Com a proximidade buscamos dissipar
As nuvens carregadas de malquerença e animosidade
Entre as lágrimas de distancia
Perseguimos um ao outro
Como uma constante
Até que a razão e o amor se encontrem
Na dúplice taça dos amantes.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira