NA CORDA BAMBA

Não vejo, no túnel, saída,

pela corda bamba caminho.

Desapegado da vida,

na flor do destino, espinho.

Meu amanhã é passado,

os sonhos deixei pelo ar.

Coração trago acorrentado,

dor refletida no olhar.

O corpo, alquebrado, padece,

sem forças pra reagir.

Dia, que em mim, anoitece,

acordo querendo partir.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 17/07/2014
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