Tempo e Eterna Espera
Como um breve momento perdido no tempo e espaço
Há na imensidão encontros que nos fazem refletir.
Como um fugaz pestanejar dos olhos na escuridão
Há na solidão amores que não se fazem esquecer.
E há as flores nos mangues que não querem perecer...
Como um leve sentimento entre os perdidos passos
Há ainda em nossos dias verdades a se descobrir
Como um simples aperto, um encontro entre as mãos.
Entre as feras lutamos entre as víboras e feros leões
Entre os mais cruéis dragões e os monstros no escuro.
Enfrentamos as víboras e as plantas carnívoras,
As nuvens das tempestades e selvagens pelo espaço.
Sempre há os dias em que os sábios perdem a razão...
E as recompensas parecem ser o vazio no futuro.
As nossas direções assim tão perdidas em descompasso
Seguindo pelas mais desencontradas direções.
E por meros instantes tão fugazes neste dia a dia
Vemos o passado a se tornar presente e a se repetir.
Onde estão todos aqueles desejos que pela mente
Passavam e então nos guiavam para o horizonte?
Sempre há um desafino nessa nossa canção.
Os problemas parecem nunca chegar a seu fim.
A verdade padece tão difícil de acreditarmos enfim.
Para onde foram aqueles planos, ideias, de repente
Fazendo-nos subir do mar aos mais altos montes?
Por que não se encontra respostas nessa busca sincera?
Quem somos nós em meio à neblina, a toda essa cortina,
Que terá feito todos os caminhos a se dispersarem?
Mas o tempo e a vida fazem as ideias se dissiparem;
Mas o que sobra é apenas o tempo e a eterna espera...