BLEFE

Rateio tempo, mas nem sei por que...

Já sinto náusea de permanecer

sobre o vermelho deste solo infértil...

Sob o meu prisma o mundo é coisa insana

se morre um gato, nascem na esparrama,

infinidade de outros seres vivos...

A cada dia mais custosa a trama

mais esquisita a face da coisa

e a saída, não se acha, nunca...

A cada dia, mais tudo se enrola

mesmo truncado, mais truncado fica,

e me parece que mais se complica...

A solução? Não sei, nem como acaba e a "zica"

que haverá, pós o forrobodó...

E se é só pó o que tornar-se em pó...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 10/07/2014
Reeditado em 15/07/2014
Código do texto: T4876229
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